Eucalipto

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Árvore de 40-60 m de altura, casca branca, cinza ou verde, em longas e estreitas tiras. Fruto com cerca de 8 cm de comprimento, uma cápsula cônica.

O gênero Eucalyptus possui cerca de 700 espécies, com dezenas delas introduzidas no Brasil. Pelo menos oito espécies são recomendadas para o cultivo na Amazônia, com destaque para E. grandis e E. urophylla, certamente mais de uma delas podem ser comercializadas no Ver-o-Peso. A comercialização de amostras estéreis dificulta a identificação da espécie.

Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo ? este gênero botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam, ainda, dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo. Depois de um a dois anos de crescimento, a maior parte das espécies passa a apresentar folhas alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas e pendidas a partir de longos pecíolos. Contudo, existem várias espécies, como a Eucalyptus melanophloia e a Eucalyptus setosa que mantêm a forma juvenil ao longo da sua vida. As folhas adultas da maioria das espécies, bem como, em alguns casos, as folhas juvenis, são iguais nas duas páginas do limbo, não existindo a habitual distinção, nas folhas, de página superior e página inferior. A maior parte das espécies não floresce enquanto a folhagem adulta não aparece. A Eucalyptus cinerea e a Eucalyptus perriniana constituem duas das raras exceções.