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Justa homenagem ao estado do Maranhão que, nos idos coloniais, formou, juntamente com o Pará, um organismo administrativo independente do Governo Geral do Brasil.

No ano de 1621, foi criado o estado do Maranhão, constituído deste e mais o Piauí, Pará e Amazonas, que (na época) não passava de Comarca, com o nome de Rio Negro.

Independente do governo geral do Brasil, por decreto de 13 de junho de 1621, Maranhão e Grão Pará passaram a formar um estado autônomo. A 3 de setembro de 1626, Francisco Coelho de Carvalho assumiu o governo do estado, sendo posteriormente substituído por Luis de Magalhães.

Tendo o restrito de 23 de fevereiro de 1652 suprimido o Governo Geral, ficou o Pará independente do Maranhão, até 1654, quando novamente tornou a depender do governo de São Luis. Em 1753, ficou estabelecido um governo em Belém e outro no Maranhão, dependente do paraense.

Por decreto régio de 20 de agosto de 1772, separaram-se novamente os dois governos, fato que só se efetivou, realmente, três anos depois, ficando o Pará com o seu território e o da comarca do Rio Negro.

Estas as razões históricas que justificam a denominação de uma das praças públicas de Belém, com o nome de Maranhão.